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Mauá: Hidrografia local

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Por William Puntschart

Integrante do sistema do Alto Tietê, a rede hidrográfica de Mauá, caracterizada por inúmeras nascentes e corpos d’água, é composta por duas sub-bacias. A primeira, do Tamanduateí, um dos rios mais importantes do Estado, é composta pelos córregos Corumbé, Capitão João e Taboão, entre outros. A segunda, do Guaió, pertence à Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais, para a qual drenam, entre outros, os córregos Boa Esperança e Bom Retiro.

Entende-se por Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais o espaço que deve ser preservado em torno das nascentes d’água. Diante disso, apresentamos, a seguir, algumas, considerações históricas acerca dessas duas sub-bacias hidrográficas.

1- Sub-bacia do Tamanduateí

Rio Tamanduateí. Entre os “dicionaristas”, há controvérsias quanto ao significado do termo tupi Tamanduateí. Para uns seria “rio sinuoso ou de muitas voltas.” Para outros, o termo derivaria de Tamandatei, ou seja, “rio do tamanduá grande”. Seja como for, o fato é que o rio Tamanduateí tem suas nascentes localizadas no interior do Parque Municipal da Gruta de Santa Luzia. Entre essas, a principal e mais conhecida é a que se encontra na gruta homônima ao parque, caverna natural de pedra até hoje preservada. Por sinal, em torno dessa nascente, encontra-se 484 m² de vegetação, remanescentes da Mata Atlântica, onde funcionou, durante o início do século passado, uma grande pedreira também denominada Santa Luzia.

Córrego Capitão João. Com nascente na Vila Morelli, serviu, no decorrer do século XIX, como linha divisória entre duas grandes fazendas locais. À sua margem direita, situava-se a Fazenda Bocaina, cuja sede abriga atualmente a casa da Cultura e Museu Barão de Mauá. À sua esquerda, localizava-se a fazenda Capitão João, cujo proprietário, Capitão João Franco da Rocha, emprestou seu nome para uma importante via pública local. Hoje, em grande parte canalizado, corre ao longo da ferrovia.

Córrego Corumbé. Drenando os bairros Alto da Boa Vista e Zaíra, o Corumbé também dava nome à principal avenida do Zaíra, mais tarde denominada João Jorge Figueiredo e, hoje, avenida Castelo Branco.

Córrego Taboão. Nasce no Jardim Primavera, seguindo paralelo à atual avenida Papa João XXIII. A área próxima à sua nascente foi loteada a partir de 1956, após o casal Alberto e Alessandra Manetta adquirí-la de Carlos de Campos Póvoa. Ao longo de seu leito, próximo ao Paço Municipal, foi construído, recentemente, um piscinão.

2- Sub-bacia do Guaió

Córrego Guaió. Situado em área de proteção e recuperação de mananciais, o Guaió desliza próximo à estrada Nossa Senhora do Pilar, importante caminho utilizado pelos fiéis de Mauá e de Ribeirão Pires, durante parte dos séculos XVIII e XIX, na época áurea da Igreja Nossa Senhora do Pilar. No início do século XX, ao longo do Guaió e córregos adjacentes, desenvolveu-se com maior intensidade a atividade oleira. Hoje, ali encontramos diferentes pesqueiros, na maioria irregulares.


 

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