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História Política de Mauá: Américo Perrela

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Américo Perrella

Mandato: 01/02/1970 a 31/01/1973

 

Gestão: 01/02/1970 a 31/01/1973

 

Relato de sra. Nathércia F. Perrella(viúva) e Ana Maria Perrella(filha).

 

Nascido em Mauá, à época chamado Pilar, no dia 25 de dezembro de 1915, mas foi registrado apenas em 20 de março de 1916. 

 

Filho de Emigdio Perrella e Clorinda Ciampetti Perrella, imigrantes italianos. O sr. Emigdio já tinha vindo ao Brasil, voltou à Itália e ao casar-se por lá, prometeu que não voltaria mais ao Brasil. Tiveram 11 filhos. Moraram inicialmente em São Caetano.

 

Sua família arrendou terreno para fazer olaria, os irmãos vieram para trabalhar, e Américo, que tinha uns 10 anos, veio para fazer comida para seus irmãos. 

 

Era um bom aluno, tirava boas notas na escola e era elogiado pelos professores. Gostava de andar a cavalo e também de nadar no Tanque da Paulista, atravessando de um lado ao outro. Ainda novo, começou a tocar bateria e também foi campeão mauaense de tênis de mesa.

 

Ainda solteiro, foi para São Paulo fazer datilografia e contabilidade. Trabalhou no cartório, quando o dono era o "Candinho". Fez o Tiro de Guerra em Santo André: ia de trem e tinha de voltar à pé. Trabalhou na Matarazzo como gerente.

 

Nathércia Ferreira Perrela, hoje viúva do sr. Américo, veio do bairro do Belém, em São Paulo, para Mauá em 1930. Aqui conheceu, namorou e ficou noiva de Américo Perrela durante seis anos. Ainda solteira, morou no casarão onde hoje funciona o Museu.

 

Casaram-se em 25 de maio de 1940 e tiveram duas filhas: Ana Maria e Maria Elêna. Moraram na Av. Getúlio Vargas, compraram terreno na rua denominada hoje por Américo Perrella, esquina com a R. Guido Monteggia, onde foram construindo e morando.

 

Américo trabalhou numa olaria na Vila Assis, foi sócio do sr. Inocêncio Rodrigues num armazém. Montou padaria com os irmãos, e segundo a família, foi praticamente a 1ª padaria de Mauá. Sua filha nos conta que ele tinha interesse em tudo que pudesse fazer para o melhor de Mauá, foi diretor de clube, tesoureiro do Hospital Santa Casa, e outras coisas.

 

Trabalhou para a emancipação por acreditar que isso fosse possível e necessário, devido à falta de recursos que Mauá recebia. Assim, em 1966, foi cooptado pelos membros do Partido ARENA para ser vice na chapa do Elio Bernardi. Não queria, mas aceitou. 

 

Elegeu-se nesta 1ª tentativa, assumindo o cargo de 1967 a 1969, e novamente o Partido convence-o de que é o nome indicado às novas eleições. Em 1970 foi eleito prefeito de Mauá. Seriam dois mandatos, pois era o "mandato-tampão", forma encontrada para coincidir as eleições municipais com as de outras Prefeituras.

Faleceu em 31/01/1996.

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