William Puntschart: Amigos (as) a fotografia retrata a época em que o curtume Mauá já tinha falido, suas as instalações e o espaço tornaram-se, devido ás dívidas, do poder publico municipal. Ali funcionou a prefeitura na época de Américo Perrella e, hoje, o shopping. Só sobrou a chaminé do curtume.
João Bosco Souza Meneses: Lembro que quando passava perto do Curtume tinha um cheiro muito forte...mesmo assim me da uma saudade imensa.
Edison C. Ribas: No inicio da década de 70 ai também funcionou a 124ª Ciretran de Mauá, onde se emplacava os veículos.
Edison C. Ribas: Ai também, ficou por muitos anos a garagem municipal, onde eram guardados os veículos da prefeitura. Havia uma historia, que em uma das ambulâncias que la estavam abandonadas, havia sido transportado um paciente, que tinha muita sede e pedia água, mas que, infelizmente veio a falecer, sem a água, e por conta disso, durante as noites, algumas pessoas ouviam essa pessoa pedindo água, nessa ambulância abandonada.
Vale lembrar que a rua que passava ao lado do curtume desapareceu, com a construção do shopping, na verdade ela vinha na direção da rua que vem da Vila Magine, e ia até o relógio na praça. Também, se não me engano, a passarela que existe ali próximo, que da acesso à Vila Magine, ficava na estação e foi transferida para lá.
Também observei a pintura do Mistunaga, e ali esta apenas uma pequena parte fielmente retratada. Na verdade o galpão construído de tijolos a vista, ocupava toda a extensão da rua, do outro lado era a Atlantis, chegando bem próximo ao Rio Tamanduateí, visto que naquela epoca não havia a Avenida margeando o rio, estamos falando do final da década de 60, inicio dos anos 70.